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5 razões que fazem pensar na adesão da indústria ao mercado livre de Energia

Adesão da indústria ao mercado livre de Energia

Confira os diferenciais de consumir através do mercado livre com as informações do Seminário Mercado Livre de Energia, realizado pela ABIMAQ

A energia é um dos principais gargalos da indústria brasileira. Para se ter uma ideia desse peso, em um ranking de 28 países com a energia mais cara para o setor industrial, compilado em 2015 pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio), nosso País está em primeiro lugar. O preço médio chegou a R$ 534,28/MWh (megawatt-hora), contra R$ 504,1 da Índia e R$ 493,6 da Itália.

Alternativa ao mercado convencional em que o contrato com o fornecedor tem a tarifa regulada, o mercado livre de energia flexibiliza a negociação e pode reduzir em 47% a fatura no final do mês.

Atualmente, mais de 60% da energia consumida pelas nossas indústrias é adquirida no mercado livre de energia, de acordo com a Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia). Essas empresas buscam, principalmente, redução nos custos e previsibilidade na fatura de eletricidade. A associação estima que desde 2003, essa modalidade proporcionou 18% de economia em comparação com o mercado convencional.

Acompanhe a seguir 5 motivos benéficos apresentados durante o Seminário Mercado Livre de Energia 2016, realizado pela ABIMAQ (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos).

1 - Liberdade para negociar contrato

No modelo convencional, a compra de energia pelo fornecedor local é feita por meio de um contrato sem flexibilidade, uma vez que opera por demanda e não faz distinção de preço, rezando a cartilha da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Em caminho exatamente oposto, o mercado livre permite a escolha do fornecedor, dando autonomia para negociar condições especiais. “Contratualmente, para mitigar riscos, é possível vincular o preço ao dólar, ter flexibilização com preço pré-determinado e atrelar o processo produtivo”, lista Reginaldo Almeida de Medeiros, presidente executivo da Abraceel.

2 - Custo de energia é 47% mais baixo

Em um comparativo entre o mercado livre e o mercado convencional, produzido em junho deste ano, a Associação aponta que a taxa de energia média, considerando a bandeira verde, é de R$ 248,33/ MWh contra R$ 131,19/MWh do modelo negociado em contrato de quatro anos. Isso representa pagar 47% a menos na conta.

3 - Indústrias de todos os portes podem aderir

Grandes indústrias podem aderir a partir de 3.000 kW e comprar de qualquer tipo de fonte. Já as médias indústrias e comércios precisam ter demanda contratada de 500 a 3.000 kW, porém com energia provida de fonte especial como usinas eólica ou solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.

4 - Possibilidade de agregar carga com outras empresas

Quem consome a demanda mínima de 500 KW pode agregar carga com empresas e formar um consumidor especial. É exigido, no entanto, estar em uma área contígua sem via pública. Segundo Medeiros, essa é uma solução interessante em condomínios industriais, pois as ruas particulares não interferem no projeto, e ainda são instalados medidores diferentes para cada empresa.

5 - Compra com prazo maior e tarifa menor

No mercado livre de energia, é estratégico efetuar um longo contrato para evitar a flutuação das tarifas. "Hoje há sobra de energia e a compra é negociada por um preço menor, portanto, o valor de contrato agora é baixo", finaliza o presidente executivo da Abraceel.

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